Na foto, uma mulher, sem mostrar o rosto, segura a figura de um coração posicionado no lado esquerdo do peito. Atrás, há uma parede predominantemente branca como fundo da imagem.

O infarto é um risco maior para mulheres?

O organismo e a saúde de cada um é algo muito particular, e quando falamos de doenças cardiovasculares, não poderia ser diferente. No entanto, uma visão mais abrangente sobre a população é crucial para compreender a saúde coletiva em relação às doenças cardiovasculares.

Com esse objetivo, este artigo busca entender algumas particularidades do infarto em mulheres, um assunto que vem sendo cada vez mais discutido quando falamos em cardiologia.

Para uma análise mais precisa, é fundamental considerar fatores sociais e biológicos. Continue a leitura!

Número de infartos em mulheres e homens é similar

Se em algum momento já foi consenso que os homens estão mais propensos a sofrer infartos, hoje em dia não é mais assim.

A realidade mudou drasticamente e, no momento, a incidência é praticamente igual entre homens e mulheres. Em média, são 6 homens para cada 4 mulheres.

Embora o perfil das mulheres que têm infartos permaneça o mesmo, elas estão experimentando esses episódios mais cedo, com idades menos avançadas. Uma das consequências desse fenômeno é a ocorrência da doença isquêmica, causada pelo infarto do miocárdio e que está sendo mais comum em mulheres mais jovens.

Mudanças no estilo de vida são uma das causas

Nas últimas décadas, o estilo de vida das mulheres passou por transformações significativas, como o aumento competição no mercado de trabalho. Em consequência, cada vez mais mulheres estão desempenhando a tripla função (mães, trabalhadoras e responsáveis pelos afazeres domésticos).

Essa transformação torna a vida mais estressante, levando as mulheres a fumarem mais, consumirem mais álcool e adotarem um comportamento sedentário devido à dificuldade para equilibrar a rotina.

O resultado, obviamente, é um risco maior no desenvolvimento doenças cardiovasculares.

O infarto em mulheres é mais fatal

Se por um lado a incidência é parecida, por outro, há significativas diferenças quanto ao impacto dos casos de infarto em mulheres e homens.

Deixando de lado questões como os fatores de risco, quando a comparação é apenas entre gêneros, as mulheres ainda apresentaram maiores taxas de mortalidade. Além disso, cabe destacar que a sobrevida de mulheres que sofrem infarto é de 3 anos a menos quando em comparação à sobrevida dos homens.

E quando falamos em mulheres com mais de 55 anos, os resultados adversos acontecem com ainda mais frequência.

Por que os riscos são maiores?

Pesquisas recentes indicam que as mulheres frequentemente buscam auxílio médico em estágios mais avançados da doença, contribuindo para o aumento das chances de mortalidade por infarto do miocárdio em comparação aos homens.

Além da demora para procurar ajuda, cerca de 20% dos casos apresentam sintomas atípicos, o que prejudica a identificação precoce do problema e, consequentemente, o tratamento.

A dificuldade na adoção de hábitos saudáveis, como combater a obesidade, o sedentarismo e a gestão do diabetes, também, são fatores que ajudam o infarto em mulheres ser ainda mais perigoso do que em homens.

Mantenha rotina de exames

Com os riscos cada vez mais evidentes, a necessidade de um acompanhamento da saúde cardiovascular é imprescindível, tanto para homens quanto, é claro, para mulheres.

Mas mais do que consultas e exames, é necessário que tudo isso seja com a qualidade adequada. Por isso, em caso de consultas e realização de exames para tratamento ou prevenção de doenças cardiovasculares, escolha se consultar com um cardiologista de confiança, que possua a expertise necessária para cuidar da sua saúde cardiovascular.

Localizada em Caxias do Sul, a Clínica Biocor oferece consultas com especialistas e, também, a realização de uma variedade de exames que ajuda no diagnóstico e prevenção de problemas cardiovasculares.

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